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Transtornos Alimentares

  • Foto do escritor: Erica Jares - Psicóloga Recreio dos Bandeirantes
    Erica Jares - Psicóloga Recreio dos Bandeirantes
  • 24 de abr. de 2020
  • 3 min de leitura

O Transtorno Alimentar (TA), é definido por um padrão de comportamento alimentar disfuncional que afeta de forma negativa a saúde física e emocional de um indivíduo.

Geralmente as suas primeiras manifestações ocorrem na infância e na adolescência.

Podemos classificar vários tipos de transtorno alimentar, mas os principais e que serão tratados aqui são a Anorexia Nervosa (AN), a Bulimia Nervosa (BN) e a Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).

A causa dos transtornos alimentares ainda não é tão notória. Fatores biológicos e ambientais e a influência social e cultural podem contribuir para o surgimento da doença.

Dentre os transtornos alimentares, os que mais ouvimos falar são a Anorexia, Bulimia e a Compulsão Alimentar. O tratamento necessita da integração das abordagens médica, psicológica e nutricional. O entendimento por parte dos familiares é muito importante para a busca por ajuda profissional. Por isso aqui será explicado de forma sucinta a diferença entre esses três distúrbios alimentares.

Anorexia nervosa (AN)

A Anorexia Nervosa (AN) se inicia normalmente início da adolescência ou no início da fase adulta.

É caracterizada por uma perda de peso progressiva e continuada por conta de uma rotina alimentar restrita e inadequada onde o paciente por medo de engordar, passa a ter uma preocupação excessiva em relação a sua autoimagem corporal, enxergando seu próprio corpo de maneira distorcida.

A tendência desta distorção alimentar é chegar a uma extrema privação do alimento até chegar a inanição e muitas vezes a morte. Também é importante ressaltar sobre a mudança de comportamento que pode ocorrer, pois essas pessoas por viverem em função da dieta e do emagrecimento, acabam por restringirem seus interesses e por consequência o isolamento social.

Percebe-se que vários fatores (biológicos, psicológicos e sociais) influenciam no surgimento da doença. A influência do culto ao corpo, a pressão de que estar magra é modelo de beleza (nas meninas) e preocupação com a saúde e condicionamento físico (geralmente nos meninos) ajudam a desencadear comportamentos anoréxicos.

É comum que outros quadros psiquiátricos, tais como Ansiedade, Depressão, Transtorno Bipolar estejam associados a este Transtorno Alimentar.

Bulimia nervosa (BN)

A Bulimia Nervosa (BN) é caracterizada por uma dificuldade do paciente em controlar a ingestão de grandes quantidades de alimento, seguidos de reações totalmente disfuncionais para evitar o ganho de peso, tais como: indução do ato de vomitar, uso de laxantes e diuréticos, jejum prolongado e prática exaustiva de atividade física.

Esses episódios são recorrentes e podem acontecer mais de uma vez ao dia. Normalmente acontecem às escondidas. A prevalência é com mulheres que se preocupam muito com sua forma física, mas que por vezes perdem o controle e acabam ingerindo uma grande quantidade de alimentos. Após o ato de comer compulsivamente, utilizam os recursos para não engordar, como os citados acima. Porém esse comportamento gera complicações tanto físicas como emocionais, tais como: problemas gastrintestinais, desidratação, destruição dos esmaltes dos dentes, sangramentos, culpa, remorso, etc.

Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP)

Os pacientes com esse transtorno apresentam os episódios de compulsão alimentar, onde a pessoa ingere grande quantidade de alimentos, só parando quando existe a sensação de desconforto por estar cheio. Os pacientes com TCAP não utilizam estratégias para evitar o ganho de peso. Por consequência disto, muitos pacientes se tornam obesos.

Para caracterizar o diagnóstico, esses episódios devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana em um período mínimo de seis meses. No TCAP não existe o comportamento compensatório que existe na Bulimia, para evitar o ganho de peso.

Muitos pacientes que sofrem de compulsão alimentar, tem sintomas de depressão e/ou ansiedade.

O sofrimento psicológico de vergonha por conta de seu comportamento e de sua autoimagem também está presente.

Por Erica Jares - Psicóloga Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

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